Um apagão de comunicação com duração de aproximadamente 30 horas, aconteceu na ultima terça– feira (14), no Município de São Francisco de Itabapoana, e foi o estopim para que a Câmara de vereadores realizasse uma reunião para tratar do assunto. Os vereadores se reuniram na tarde desta quinta feira (16), no plenário da Câmara e discutiram sobre o atendimento precário na área de comunicação.
Em São Francisco, o problema não está restrito as operadoras de telefonia móvel. Em Barra de Itabapoana, por exemplo, segundo o vereador Raliston Souza, o equipamento usado pela Oi para atendimento na telefonia fixa é obsoleto e não atende a demanda “ eles tiram equipamentos usados de outras cidades e instalam pra gente em Barra de Itabapoana, a sucata que não serve pra outros, eles colocam pra gente” desabafou o vereador. O vereador Marquinhos de Santo Amaro também afirmou que na sua região, além de não contar com telefones fixos, a telefonia móvel também não atende de maneira satisfatória. O vereador Zé Cherene também informou que na região de Santa Luzia, Deserto Feliz, Boa vista Italiana,Caldeirão, por exemplo, além de não contar com telefones públicos, os celulares também não funcionam “ se alguém passar mal e precisar de socorro, morre pois não tem como se comunicar” disse Zé Cherene. A vereadora Patrícia Cherene que também é comerciante no centro da cidade, e trabalha com tele- entrega, disse que durante o apagão da operadora vivo, o prejuízo para a sua loja foi grande “ não foi só a minha loja, vários outros companheiros sofreram prejuízos e temos que ser ressarcidos por isso” finalizou Patrícia. Ao termino da reunião os vereadores solicitaram a procuradoria jurídica legislativa, uma análise do caso para promover, se for o caso, uma ação civil pública em face da concessionária vivo e outras operadoras de telefonia no município, objetivando indenização e melhorias nos serviços, além de comunicação do resultado da reunião aos órgãos competentes. – a responsabilidade por fiscalizar é do Governo Federal, da Anatel, mas se a gente ficar de braços cruzados, os serviços nunca vão melhorar, se for preciso acionar o Ministério Público Federal, que seja feito, o que não pode é continuar assim - disse o presidente da Câmara Claudinho Viana.
Asscom
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