A camisinha é um item indispensável no kit do folião. Além de proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, ainda evita a gravidez indesejada. Mas não basta levar a camisinha para a folia. Quem for curtir os dias de Carnaval precisa tomar alguns cuidados com o produto. A assessora técnica do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Carina Bernardes, dá dicas para não danificar o preservativo durante a folia.
“A camisinha é feita de um látex de borracha e esse atrito da embalagem, ela sendo pressionada, a gente sugere que ela não seja pressionada muito com a mão. A pessoa às vezes fica pegando o preservativo, a embalagem e brincando. Aquilo ali, aquele atrito pode danificar o preservativo. Pode ocasionar algum furo no preservativo. Ai quando a pessoa for usar, pode ocasionar o estouro ou rompimento e fica mais complicado”, explica.
A assessora técnica do Ministério da Saúde, Carina Bernardes, explicou também como guardar a camisinha com segurança. “A gente pede que evite guardar em carteira, principalmente a masculina, porque o homem sempre carrega no bolso de trás. Na hora que for sair para uma balada que possa acontecer uma transa inesperada, tudo bem colocar no bolso, mas não carregar sempre o preservativo dentro da carteira, porque esse ficar sempre na carteira é que pode causar o dano. Agora, para sair, para colocar na carteira naquele momento, no bolso, só para uma saída não tem o menor problema. Mulher, eu acho que é mais tranqüilo porque está sempre na bolsa não está em lugar que pressiona muito”, comenta.
A assessora técnica do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Carina Bernardes, faz mais um alerta aos foliões: A data de validade e o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) precisam estar na embalagem da camisinha. Segundo Carina Bernardes, essas informações são importantes para garantir a qualidade do produto.
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