foto: reprodução |
No inicio da tarde desta quarta-feira(25/07), entramos em contato com a assessoria de gabinete da Prefeita, para saber quais medidas estão sendo tomadas para tentar reverter esse quadro delicado nas contas da prefeitura, porém depois de 6 horas esperando uma resposta, recebemos apenas o silêncio, ou seja, a Prefeita Francimara não sabe o que fazer ou não quis informar o que será feito para reverter a situação. Pela lei, Francimara tem um prazo para se enquadrar nos percentuais de 52% da folha salarial. Ou ela demite e corta salários dos servidores ou ela terá que buscar meios para aumentar a receita, não tem outra saída.
Opinião do vereador: A nossa reportagem ouviu o vereador Renato de Buena que afirmou estar preocupado com a situação e acredita que as coisas poderão se complicar caso alguma atitude não seja tomada. “ Nós dependemos muito de repasses do estado e da união e se a prefeita não reavaliar a folha de salários, poderemos perder recursos importantes”, alerta Renato. Na opinião do parlamentar, tem que ter cuidado na hora de calcular a folha de salários, pois do contrário as coisas podem se complicar. “Quem está assessorando a Prefeita é que tem que orienta-la e fazer as contas direito, pois sair contratando sem calcular o impacto da folha vai acabar complicando ainda mais a situação do município”, pontua Renato. Penalidades para quem não cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal: A situação na qual se encontra as finanças do município, no qual ultrapassou o limite com gasto de pessoal, poderá acarretar sérios problemas e atingir toda a população. Caso Francimara não reorganize a folha de salários com funcionários, São Francisco poderá ficar sem receber recursos do governo do estado e federal, o que poderá aprofundar ainda mais a crise administrativa do município. Além disso, no campo político Francimara poderá ficar inelegível. Mais problemas na gestão fiscal Além dos elevados gastos com servidores, o relatório do Ministério Público também identificou outros problemas na gestão fiscal dos municípios. Entre eles, a superestimativa de receitas em diversas prefeituras, o que culminou em déficits orçamentários sucessivos, provocados pelo comprometimento do orçamento com despesas em montantes superiores à capacidade real de arrecadação. Em relação ao perfil arrecadatório dos municípios, o estudo identificou que muitos são extremamente dependentes de repasses do Governo do Estado e da União. Veja a posição de municípios do Interior do Rio · 1º - Itaguaí: 82% · 2º - Paraíba do Sul: 72% · 3º - Cabo Frio: 66% · 4º - Arraial do Cabo: 66% · 5º - Carapebus: 64% · 6º - Varre-Sai: 62% · 11º - São Franscisco de Itabapoana: 59% · 12º - Miracema: 58% · 13º - São José do Vale do Rio Preto: 57% · 15º - Macaé: 56% · 19º - Carmo: 54% · 21º - Iguaba Grande: 54%
Com informações do Blog do Carlos Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário